terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ciclos de Vida

Existem três tipos de Ciclos de vida:
  • Ciclo de Vida Haplonte
  • Ciclo de Vida Diplonte
  • Ciclo de Vida Haplodiplonte
 
Figura 1
 Neste caso vou falar de um ciclo de vida haplonte, mais especificamente da espirogira.


Ciclos de vida haplontes - Espirogira

Espirogira – alga verde filamentosa de água doce, que se reproduz assexuadamente por fragmentação (nas épocas com condições mais favoráveis) e sexuadamente (nas épocas com condições mais desfavoráveis).

Dois filamentos de espirogira que se encontram próximos, formam canais – tubos de conjugação – através dos quais o conteúdo de cada célula de um dos filamentos passa até às células do outro filamento (Figura 1). O conteúdo celular que se movimenta constitui o gâmeta dador e o que permanece imóvel o gâmeta receptor.

Figura 2

Fecundação - cada gâmeta dador funde-se com um gâmeta receptor, formando-se, num dos filamentos, vários ovos ou zigotos (2n), libertados após desagregação dos filamentos, ficando em estado de vida latente (Figura 2).
Meiose (pós-zigótica)- quando as condições voltam a ser favoráveis, o núcleo de cada ovo sofre uma meiose que origina 4 núcleos haplóides - 3 dos quais degeneram e o que resta origina, por divisões mitóticas sucessivas, um novo filamento de espirogira.
Haplonte – apresenta meiose pós-zigótica, ocorrendo todo o ciclo de vida na fase haplóide (só o ovo pertence à fase diplóide).


Trabalho Elaborado por: Alexandra Amaral, nº1







segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ciclos de Vida- Polipódio



POLIPÓDIO - Um ciclo de vida haplodiplonte

O polipódio é um feto cuja planta adulta constitui o esporófito. Este pode reproduzir-se assexuadamente por multiplicação vegetativa, através dos rizomas e também por reprodução sexuada. Na época da reprodução, podem-se observar estruturas amareladas (soros) existentes na página inferior das folhas, formados por inúmeros esporângios que, quando jovens, contêm células-mães de esporos. Essas células por meiose (meiose pré-espórica) originam esporos haplóides. Esses germinam ao cair em solo favorável originando, cada um, o protalo ou gametófito que possui vida independente da planta adulta. Nesta estrutura diferenciam-se os gametângios que originam os anterozóides flagelados e as oosferas. A fecundação, que é dependente da água uma vez que os anterozóides movimentam-se na água até penetrarem nos arquegónios, origina um ovo que inicia a geração esporófita correspondente à diplofase. O ovo desenvolve-se sobre o protalo originando a planta adulta (esporófito), a entidade mais representativa daquela  geração. O polipódio é um ser que apresenta um ciclo de vida haplodiplonte pois apresenta alternância de gerações (gametófita e esporófita), tendo cada fase estruturas multicelulares. A face nuclear mais desenvolvida é a fase diplóide que corresponde à geração esporófita, pois é nela que se encontra o organismo adulto.
Trabalho elaborado por: Beatriz Melo nº4

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Clonagem: A ovelha Dolly

Ficheiro:Dollyscotland.JPGA ovelha Dolly (5 de Julho de 1996 — 14 de Fevereiro de 2003) foi o primeiro mamífero a ser clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Dolly foi criada por investigadores do Instituto Roslin, na Escócia, onde viveu toda a sua vida. Os créditos pela clonagem foram dados a Ian Wilmut, mas este admitiu, em 2006, que Keith Campbell seria na verdade o maior responsável pela clonagem.
O nome Dolly é uma referência aos seios da atriz Dolly Parton, pois Dolly foi clonada a partir das células da glândula mamária de uma ovelha adulta com cerca de seis anos, através de uma técnica conhecida como transferência somática de núcleo.
Apesar das suas origens, Dolly teve uma vida comum de ovelha e deu à luz dois filhotes, sendo cuidadosamente observada em todas as fases. Em 1999 foi divulgado na revista Nature que Dolly poderia tender a desenvolver formas de envelhecimento precoce, uma vez que os seus telómeros eram mais curtos que os das ovelhas normais. Esta questão iniciou uma acesa disputa na comunidade científica sobre a influência da clonagem nos processos de envelhecimento, que está ainda hoje por resolver.
Em 2002 foi anunciado que Dolly sofria de um tipo de artrite degenerativa, o que foi interpretado por alguns sectores como sinal de envelhecimento. Dolly foi abatida em Fevereiro de 2003 para evitar uma morte dolorosa por infecção pulmonar incurável. O seu corpo empalhado está exposto no Royal Museum, em Edimburgo, Escócia.

Trabalho elaborado por: Beatriz Melo nº4

sábado, 5 de novembro de 2011

Clonagem


NOTÍCIA: Clonagem Cura Cancro

Médicos norte-americanos trataram com êxito pela primeira vez um doente com melanoma, o mais maligno dos cancros da pele, com células clonadas do seu sistema imunitário, segundo um estudo divulgado esta quinta-feira, noticia a agência Lusa.

Esta é a primeira terapia em que foram usados apenas linfócitos T do paciente clonados em laboratório para tratar um melanoma em fase avançada e que teve como resultado uma longa remitência - disse Cassian Yee, do Centro de Investigação do Cancro Fred Hutchinson, principal autor do estudo publicado no New England Journal of Medicine.
Yee e a sua equipa recolheram linfocitos T do tipo CD4+ (células chave do sistema imunitário) de um homem de 52 anos que sofria de um melanoma avançado já propagado a um dos gânglios linfáticos da virilha e a um dos pulmões.
Esses linfócitos T dirigidos especificamente ao melanoma foram clonados em grande número num laboratório antes de serem injectados no corpo do paciente, sem qualquer outro tratamento complementar.
Dois meses depois, exames feitos com scanner e tomografia por emissão de positrões (TEP), que permitem obter imagens tridimensionais de um órgão, não revelaram qualquer tumor, explicou Yee.
O doente, a quem antes do tratamento fora prognosticado menos de um ano de vida, não tem sintomas nem sinais do cancro há dois anos, precisou.
«É o primeiro caso revelador da inocuidade e eficácia de uma terapia que usa apenas células clonadas do sistema imunitário do doente», embora se trate do único caso de sucesso num pequeno estudo que envolveu apenas nove pacientes, referiu.
«Tivemos um êxito com este doente, mas ainda é preciso confirmar a eficácia da imunoterapia em estudos mais alargados», sublinhou.
Anualmente são diagnosticados nos Estados Unidos 62.000 novos casos e há cerca 8.000 casos de morte por melanoma.
Em Portugal, todos os anos aparecem aproximadamente 10 mil novos casos de tumores da pele. Cerca de mil são de melanoma, com uma mortalidade de 10 a 20 por cento após cinco a dez anos.




Na minha opinião, eu só sou a favor da clonagem se for para fins medicinais e não para próprio prazer!



 
Para que a compreensão de um tema tão complexo, como é o da clonagem, se torne mais clara, comecemos perguntando:

Em que consiste a clonagem humana?
É uma técnica da qual resultam embriões com padrão genético idêntico. Não deixa de ser uma forma de “copiar” um ser humano.

Como se faz isso?
A técnica se utiliza de dois elementos: o óvulo de uma doadora e uma célula do corpo do candidato à clonagem. Do óvulo é retirado o núcleo, pois, em seu lugar, se implanta (se funde) o núcleo da célula somática que já possui 46 cromossomos. É como se o óvulo tivesse sido fertilizado por um espermatozóide. Essa fusão só pode acontecer por meio de um estímulo (descarga elétrica) que impulsiona o óvulo a dividir-se, formando assim um embrião.

Trabalho Elaborado por: Alexandra Amaral, nº1