terça-feira, 29 de maio de 2012

Aquíferos

Aquíferos

As formações geológicas portadoras de água sobrepostas por camadas impermeáveis são denominadas aquíferos confinados. Assim, a entrada de água no aquífero é feita, não por cima, mas lateralmente às camadas impermeáveis. Logo, a pressão exercida pela água na superfície do aquífero vai ser maior que a exercida pela atmosfera. O seu reabastecimento ou recarga, através das chuvas, dá-se somente nos locais onde a formação aflora à superfície. Neles o nível hidrostático encontra-se sob pressão, causando artesianismo nos poços que captam suas águas. Os aquíferos confinados têm a chamada recarga indirecta. Já os aquíferos livres são demarcados por uma camada permeável (acima do nível freático) e por uma camada impermeável. Deste modo a pressão que a água exerce no nível freático é igual à pressão atmosférica. Assim a recarga é feita no próprio local, em toda a extensão da formação – recarga directa.
Se efectuarmos furos nestes dois tipos de aquíferos verificamos que:
  • No furo do aquífero confinado a água subirá acima do tecto do aquífero devido à pressão exercida pelo peso das camadas confinantes sobrejacentes. A altura a que a água sobe chama-se nível piezométrico e o furo é artesiano. Se a água atingir a superfície do terreno sob a forma de repuxo então o furo artesiano é repuxante.
  • No furo do aquífero livre o nível da água não sobe e corresponde ao nível da água no aquífero pois a água está à mesma pressão que a pressão atmosférica. O nível da água designa-se por nível freático.
Exemplo:



Nível hidrostático ou freático: profundidade a partir da qual aparece água (corresponde ao nível atingido pela água nos poços). Num aquífero livre o nível freático corresponderá ao limite superior do aquífero, uma vez que a água está à mesma pressão que a pressão atmosférica. Esta zona é variável de região para região e na mesma região varia ao longo do ano.



Trabalho Elaborado por:
Beatriz Melo, nº4

domingo, 27 de maio de 2012

Energias Renováveis

Notícia
02-06-2012

Altran acompanha Solar Impulse no primeiro vôo trans-mediterrânico de Espanha a Marrocos

Activamente envolvida no projecto Solar Impulse desde 2003, a Altran, líder global em consultoria de inovação e em engenharia de alta tecnologia, acompanha agora o avião solar no primeiro vôo
trans-mediterrânico de Espanha a Marrocos.

O objectivo do projecto Solar Impulse é, continuamente, ir além dos limites e dar enfoque ao potencial das energias renováveis. Há mais de uma década que a equipa de especialistas da Altran esforça-se para ir ao encontro deste desafio e transformar o sonho em realidade.

Após o primeiro dia e noite sem combustível em 2010 e o primeiro vôo europeu em 2011, o avião solar prepara-se agora para uma viagem ida-e-volta de 2.500 quilómetros entre a Suíça e Marrocos. Estacionado em Madrid desde o passado dia 25, onde efectuou escala no aeroporto de Barajas, deverá descolar ainda esta semana em direcção a Rabat, capital de Marrocos.

Realizado em várias etapas, o vôo movido exclusivamente a energia solar permite ao Solar Impulse aproximar-se do objetivo de alcançar a volta ao mundo, prevista para 2014. A missão do avião em 2012 é por isso essencial para testar e melhorar a organização de futuros voos.

Levar a cabo um vôo solar bem sucedido é um processo complexo e gera três tipos de desafios para as equipas envolvidas, nomeadamente:
- Desafios técnicos, uma vez que as equipas devem ser capazes de gerir diversos vôos consecutivos, por vezes superior a 20 horas, bem como a entrada de aviões em múltiplas zonas de controlo de tráfego aéreo.
- Desafios meteorológicos, porque o avião irá sobrevoar zonas complexas, como a cordilheira dos Pirinéus, e fazer sua primeira travessia trans-mediterrânica.
- Desafios logísticos e operacionais que exigem a monitorização do avião aproximadamente dois meses. Esta monitorização é efectuada por uma equipa de logística móvel, em terra, que acompanhará o trajeto do vôo, com apoio fornecido pelo Mission Control Centre – MCC, um centro de controlo de missão, com base em Payerne, Suíça. 

Inseridos no MCC, dois dos especialistas da Altran, Christophe Béesau e Stéphane Yong, desempenham um papel fundamental na garantia do sucesso da missão. Durante o vôo, a perícia de ambos será determinante na escolha da rota do vôo, com base num complexo conjunto de critérios, como as condições meteorológicas, o controlo do tráfego aéreo, bem como a energia e gestão do piloto.

De modo a garantir que a equipa esteja pronta para todas as eventualidades, Christophe e Stéphane desenharam um simulador que recalcula as diferentes trajectórias possíveis, em intervalos regulares.
Trata-se de um desafio crucial, uma vez que o avião solar prepara o seu primeiro vôo
trans-mediterrânico de sempre.

Altran


Energia Solar Fotovoltaica

O consumo exagerado de energia nos últimos anos levou a que os recursos fósseis começassem a escassear, sendo assim necessário encontrar alternativas (o menos poluentes possível) tendo sempre por base o fornecimento de energia aos interessados de forma adequada. A energia solar é, de longe, a melhor alternativa possível aos combustíveis e energias fósseis, tornando-se assim num fator quase constante em casas particulares e até empresas, já que a energia existente é praticamente inesgotável, foi importante encontrar as melhores soluções a nível de sistemas de absorção e armazenamento dessa mesma energia.
A energia solar fotovoltaica funciona de forma diferente à banal energia solar, já que esta é adquirida muitas vezes para uma finalidade térmica (o aquecimento de águas residentes em depósitos próprios), a energia solar fotovoltaica não utiliza o calor emitido pelas radiações para produzir eletricidade.


Vantagens da energia solar

  • A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controlo existentes actualmente.

  • As centrais necessitam de manutenção mínima.

  • Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decaindo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.

  • A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.

  • Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética sua utilização ajuda a diminuir a procura energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.

Ficheiro:SolarGIS-Solar-map-Portugal-en.png

Desvantagens da energia solar

  • Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação climatérica (chuvas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da energia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à rede de transmissão de energia.

  • Locais em latitudes médias e altas (Ex: Finlândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Argentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de Inverno devido à menor disponibilidade diária de energia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Londres), tendem a ter variações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.

  • As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), e a energia hidroeléctrica (água).

  • Os painéis solares têm um rendimento de apenas 25%.

Trabalho Elaborado por:
Alexandra Amaral, nº1